Neko

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Gravidade Zero

Fazendo Arte


Bukowski



“É bom ter um monte de gatos em volta. Se você está mal, basta olhar pra eles e fica melhor, porque eles sabem que as coisas são como são. Não tem porque se entusiasmar com a vida, e eles sabem. Por isso, são salvadores. Quantos mais gatos um sujeito tiver, mais tempo viverá. Se você tem cem gatos, viverá dez vezes mais que se tivesse dez. Um dia, isso será descoberto: as pessoas terão mil gatos e viverão para sempre.”

Literatura




Benedicte Delachanal


sábado, 26 de maio de 2012

Pusheen

Antes e Depois



Propaganda - Kopenhagen


Catnip


 O catnip, também conhecido como “erva do gato”, é uma planta medicinal e aromática da família da hortelã. Já foi usado como medicamento e repelente de insetos, mas caiu em desuso por existirem substâncias com efeitos mais confiáveis. O odor desta planta mantém a maioria dos felinos entretidos, num misto de euforia, êxtase e atordoamento.

O produto pode ser encontrado em lojas especializadas em pets na forma da folha seca moída, aerossol ou como recheio de almofadas e brinquedos para gatos. Seu principal uso é o enriquecimento ambiental, criando uma atividade que entretenha e exercite um bichano preguiçoso, ou atraia o felino para perto da caminha e dos arranhadores, incentivando seu uso.

A substância ativa presente no catnip é o nepetalactone – um óleo essencial que é obtido pela destilação a vapor da planta. Embora alguns gatos mastiguem o catnip, seu mecanismo de ação é apenas olfativo. Seu efeito dura entre dez a quinze minutos.

Ao se aproximar do catnip os bichanos começam a cheirar, mastigar, ingerir, esfregar o queixo e rolar em movimentos típicos de um gato marcando território com seu cheiro. Estes comportamentos ajudam a liberar ainda mais os óleos voláteis presos na folha seca. Eles também podem miar, gemer, arranhar e morder, resultado do efeito da planta.

Muitas destas reações são similares ao comportamento dos felinos durante o cio, e algumas pessoas acreditam que o catnip tenha uma ação estimulante no comportamento sexual. Porém, a reação dos gatos é independente do sexo e do animal ter sido ou não castrado. Os filhotes são imunes aos seus efeitos do produto pelo menos até a idade de 3 a 4 meses.

Nem todos os gatos são sensíveis ao catnip, cerca de 80% dos gatos respondem ao cheiro da erva. Há um fator genético que influencia essa resposta, mas não há correlação com a raça ou a cor do animal. Se você tem mais de um bichano, é interessante testar o efeito em cada gato separadamente para depois ir juntando os animais. Alguns gatos podem ficar agitados e agressivos com o catnip e morder ou atacar os outros.

Uma boa notícia é que não há contra indicações ao uso do catnip. Ele não causa nenhum tipo de dependência nem crise de abstinência, e também não causa nenhum dano a saúde do animal.

 Fonte 

Pelo Mundo

Paris - cimetière de Montmartre

Os Gatos da Santa casa


sexta-feira, 25 de maio de 2012

O Gato Subiu no Telhado


Tattoo


Notícias - Hospital Público Para Cães e Gatos


O Tatuapé, na zona leste de São Paulo, vai ganhar o primeiro hospital público para cães e gatos do Brasil. O projeto faz parte das ações da Coordenadoria Especial de Proteção a Animais Domésticos, criada nesta quinta-feira (24) pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD).

O projeto, proposto pelo vereador Roberto Trípoli (PV), será formalizado na semana que vem, quando a Prefeitura assinará contrato com a Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo (Anclivepa-SP). A entidade será responsável pela gestão do hospital.
 "É uma ação inédita no País. Vamos quebrar paradigmas e espero que isso se estenda a outras cidades", afirma o conselheiro da Anclivepa-SP, Wilson Grassi Júnior. Além de oferecer tratamento a animais de famílias carentes, o hospital servirá como escola para alunos de cursos de especialização veterinária ministrados pela associação. A Prefeitura calcula que a população total de cães e gatos em São Paulo seja de 3 milhões.




 

ZZZ


Ilustrações

Ilustrações

Friederich Nietzsche

É noite: sobre os telhados de novo
Se perde o rosto redondo da Lua.
Ele, o mais ciumento de todos os gatos,
Olha enciumado para todos os amantes,
O pálido e gordo "Homem da Lua".
Arrasta o seu cio furtivo pelos cantos mais escuros,
Espreguiça-se enconsta-se a janelas entreabertas,
Como um frade lascivo e anafado anda
De noite, atrevido, por caminhos proibidos.


sexta-feira, 18 de maio de 2012

The New Yorker

 
The New Yorker Cover - November 1, 1982 by William Steig

Zé do Telhado - Antonio Torrado


O Zé do Telhado é o meu gato preferido. E suponho que, para ele, também sou a pessoa preferida. Pois é: somos dois bons amigos.
Além de amigos, somos vizinhos. Ele mora uns metros acima da minha casa, no telhado do prédio, onde ocupo o último andar. Tem lugar privativo junto à chaminé que é o sítio mais quente. Na Primavera, no Verão e no Outono, o telhado é para ele casa, jardim, passeio, miradoiro.
No Inverno, pede-me hospedagem. E, sempre que chove, vem fazer-me uma visitinha, como quem não quer a coisa. Tenho sempre um pratinho de fiambre para o receber.
Entra-me pela janela da trapeira. Quando a janela não está aberta, tem maneira de chamar a atenção, raspando as unhas nos vidros da clarabóia, o que provoca um ruído fininho de arrepiar. Vou logo abrir-lhe a janela.
Ele anda na sua vida e eu na minha, mas gosta de saber-me em casa. Nos dias em que sua excelência prefere o telhado, vai não vai passa rente à trapeira e, muito descaradamente, espreita para dentro. Se me vê, debruçado à secretária, a trabalhar, o Zé do Telhado descansa e segue telhas adiante.
Há dias, houve um grande desastre. Exactamente o que imaginam: o Zé do Telhado caiu do telhado ao pátio. Altura de três andares, sem asa-delta. Nem pára-quedas. Um baque e tanto.
Andavam a arranjar as antenas de televisão. Rolos de fio, ferramentas e confusão a mais, em território de gato pouco dado a novidades. Ainda por cima vinham pôr um prato de antena parabólica, junto à chaminé. Que afronta!
O Zé do Telhado sobressaltou-se, indignou-se, desequilibrou-se e... foi parar ao rés-do-chão.
Dizem que os gatos têm sete bofes ou sete vidas. Mas só têm quatro patas. O Zé do Telhado partiu duas.
O veterinário onde o levei cuidou dele com todo o esmero e o Zé pouco se queixou.
Queixou-se, depois, já em minha casa, quando se viu com as patas presas a duas talas com ligaduras e proibido de saltar para o telhado. Janelas todas fechadas.
Mia, desesperado, pela casa toda. Gatos e mais gatos espreitam pelos vidros da janela da trapeira, à procura dele. Hão-de estranhar-lhe a falta.
Estamos em pleno Verão e eu não posso abrir as janelas. O calor é sufocante deste terceiro andar batido pelo sol e eu suo em bica. Mais vou suar até o Zé do Telhado ficar bom.
- Lá para o meio do Outono, tiro-lhe as talas - promete-me o veterinário.
Mas se ainda estamos em Agosto...


Hierarquia


Ah, os Japoneses...






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