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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Colette


O odor a gerânios depois da rega fez parar Alain com a garganta contraída de emoção. Inclinou-se, abriu, às apalpadelas, o cesto, e devolveu a gata à liberdade. - Saha, eis o nosso jardim... Sentiu-a deslizar para fora do cesto e, em nome da imensa ternura que tinha por ela, deixou-a ir, apenas entregue a si própria. Restituiu-lhe, dedicou-lhe a noite, a liberdade, a terra permeável e doce, os insetos que velavam, e os pássaros que continuavam a dormir.



Colette, Saha, a Gata, Livro-Carta, Colares Editora

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